Você quer aumentar o poder de sua máquina virtual (VM) na Nuvem? Uma das técnicas para isto envolve o memory mirroing (espelhamento de memória), que permite mais segurança ao processamento de dados. Abordaremos neste post como esse método funciona, seus prós e contras.
Antes, vamos retomar a tecnologia que está orquestrando as VMs, a virtualização, conceito que ganhou mais destaque no mercado com a disseminação de Cloud Computing (Computação em Nuvem). A virtualização é uma solução para reduzir custos de Tecnologia da Informação (TI) porque converte hardware e software físicos em recursos virtuais.
A virtualização adota servidores físicos de máquinas virtuais com capacidade para processar múltiplos sistemas operacionais e aplicações em um único ambiente. Seu grande apelo é a consolidação de equipamentos e corte dos gastos com manutenção.
Espelhamento de memória
O espelhamento de memória é apontado por especialistas como um recurso avançado para aumentar a confiabilidade das VMs. O sistema divide a memória do servidor virtual em dois canais. Ambos executam as mesmas operações, com replicação simultânea.
Essa técnica se baseia no conceito do Conjunto Redundante de Discos Independentes (Redundant Array of Independent Disks – RAID 1), que também divide os discos para armazenagem duplicada de imagem. Na prática, é como se houvesse apenas um disco rígido, que está espelhado em outro. Em caso de falha do primeiro, o segundo assume o controle evitando parada do servidor.
O mais atrativo do espelhamento de memória em VM é o ganho com um sistema redundante. Caso haja alguma interrupção, o processamento não será interrompido. A memória se deslocará para o segundo canal, com sincronização em tempo real.
Entretanto, como desvantagem, o espelhamento reduz o desempenho de processamento da memória. Isso acontece pela duplicação em ambos os discos. Abraçar ou não esse conceito vai depender da demanda do seu negócio.
Gostou deste artigo? Comente!
