Lançado no mercado há pouco mais de um mês, o Pokémon GO, jogo eletrônico de realidade aumentada e hospedado em Cloud Computing (Computação em Nuvem), se tornou globalmente uma verdadeira febre. Disponível em mais de 30 países, incluindo o Brasil, o game para smartphone é um dos aplicativos móveis mais baixados em todo o mundo, apesar das críticas recebidas.
De acordo com relatório da consultoria internacional App Annie Intellegence, o Pokémon Go bateu 100 milhões de downloads (cópias baixadas) em apenas três semanas, após seu lançamento no último dia 6 de julho. O App (aplicativo) estreou no mercado brasileiro em 3 de agosto. A pesquisa mostra que o game teve uma aceitação estrondosa e que seu engajamento com os usuários móveis na primeira semana, nos Estados Unidos, superou o tempo obtido pelas mídias sociais Facebook, Twitter e o aplicativo de namoro Tinder.
O aplicativo do Pokémon Go foi desenvolvido em colaboração com três empresas Niantic, Nintendo e a coreana Pokémon Company. Esta última é a dona da marca Pokémon, desenho de criaturas virtuais, lançado em 1998 e que conquistou fãs em todo o mundo com várias versões do jogo para videogames portáteis.
Como funciona o Pokémon Go
Projetado para rodar nos sistemas operacionais móveis Android e iOS (Apple), o Pokémon Go desafia o jogador a capturar, lutar e treinar monstros virtuais chamados Pokémon. As criaturas aparecem na tela do smartphone como se estivessem no mundo real.
Para tornar o jogo emocionante, o Pokémon Go utiliza o GPS (Sistema de Posicionamento Global) e a câmera do celular, além, é claro, da tecnologia de realidade aumentada, com tudo rodando em Cloud Computing.
A novidade do game para celular é que os usuários não precisam de um controle remoto para mover seu personagem pelo jogo. É a própria pessoa que movimenta o corpo na busca de Pokémons nas proximidades do local onde ela se encontra.
O Google Maps, integrado ao App, mostra ruas, estabelecimentos comerciais e os pontos de esconderijos dos monstros. O jogo só funciona com smartphone conectado à banda larga para acesso online ao Pokémon Go, hospedado em Cloud Computing.
“A popularidade dos smartphones, a tecnologia de realidade aumentada e Cloud Computing são alguns dos fatores de sucesso do Pokémon Go”, reconheceu o CEO da Niantic, John Hanke. O executivo admitiu que o App foi lançado no momento certo porque há muitos usuários com celulares conectados a Web nas mãos e a Nuvem está mais madura para suportar processamento de aplicações em tempo real.
Realidade aumentada melhora experiência dos jogadores
A realidade aumentada (augmented-reality – AR) é uma tecnologia que integra informações do mundo virtual com real. A combinação dos dois ambientes dá uma visão ampliada do que as pessoas estão visualizando na tela dos computadores ou dispositivos móveis, como acontece com as imagens em 3D (três dimensões).
No caso do Pokémon Go, os jogadores conseguem ver os “monstrinhos”, usando câmera de vídeo do seu smartphone. As criaturas são projetadas na tela do celular de forma ampliada como se fossem de verdade, com todos os movimentos e oferecendo a melhor experiência aos fãs.
A realidade aumentada vem sendo aplicada no setor de entretenimento e em aplicações de diversas áreas. Empresas varejistas estão explorando a tecnologia para aprimorar a experiência dos consumidores com seus produtos; agências em campanhas de publicidade e marketing; estabelecimentos de educação para reforçar o ensino; fábricas de carros e construtoras para dar vida aos projetos de carros, prédios etc.
Os pesquisadores começaram a estudar a realidade aumentada no final da década de 60. Desde então a tecnologia vem sendo estudada e ganhou fortes aliados como RFID (reconhecimento por radiofrequência) e a Internet das Coisas (IoT). Recentemente, se destacou com o surgimento dos óculos inteligentes, como Google Glass e Moverio da Epson.
Com a disseminação dos smartphones e serviços de localização em Nuvem, a realidade aumentada abre um vasto campo para aplicações e oportunidades de negócios para as empresas que querem explorar essa tecnologia em novos projetos.
Cloud Computing impulsiona realidade aumentada
A Cloud Computing será uma alavanca das iniciativas de realidade aumentada. Isso em razão de os projetos necessitarem de integração de componentes do mundo virtual com o real, utilizando dados online.
Muitos dos projetos vão usar aplicativos em SaaS (software), IaaS (infraestrutura) e plataforma (PaaS) como serviço em Nuvem. O aplicativo do Pokémon, por exemplo, precisa de servidores em Cloud com elasticidade e alta disponibilidade para não frustrar os jogadores online.
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Barreto
Artigo descontraído de entendimento fácil.
Muito Bom!!
Me ajudou, eu não entendia quase nada sobre Pokémon go.