Cloud Computing é a alavanca para impulsionar a IoT

Carros que dispensam presença do motorista ao volante e andam sozinhos pelas ruas. Cidades conectadas para prover uma série de serviços à população e indústrias inteligentes equipadas com sensores e robôs com capacidade para tocar linhas de produção, sem intervenção de operários humanos. Essas são apenas algumas das inovações trazidas pela Internet das Coisas (IoT), a chamada Web 3.0, que dá vida aos objetos para que possam transmitir dados em tempo real por diferentes dispositivos móveis.

A nova Internet promete interligar praticamente tudo o que faz parte do nosso dia a dia e reduzir a distância entre os mundos físico e digital. Toda essa revolução só será possível com ajuda de Cloud Computing (Computação em Nuvem), seja por meio das redes públicas, privadas ou híbridas.

Há muito se fala da IoT, mas essa rede ganhou mais popularidade com os avanços da Computação na Nuvem e da mobilidade. Por essa razão, Cloud é uma grande alavanca para impulsionar os projetos de IoT pela sua capacidade de ofertar recursos sob demanda para armazenar e hospedar as inúmeras aplicações que estão sendo criadas para acesso em tempo real de qualquer lugar.

Cloud Computing é uma grande aliada da IoT para processar e analisar o oceano de informações, ou seja, o grande volume de dados, chamado de Big Data, que será gerado pelos novos serviços.

A IoT promete automatizar uma infinidade de serviços, trazendo impactos para as empresas e a vida dos consumidores. O Gartner prevê que até 2020 mais da metade dos principais processos e sistemas de novos negócios irá incorporar algum elemento da nova Internet.

Pelas estimativas do instituto de pesquisas, havia cerca de 5 bilhões de coisas conectadas no mercado global pela IoT em 2015, com aumento de 30% na comparação com 2014. A projeção da consultoria é de que esse número se multiplique para 25 bilhões em 2020.

Setores que apostam na IoT

Entre os setores da economia que vêm apostando pesado na nova web está a indústria automobilística. Até 2020, segundo o Gartner, um em cada cinco carros que rodam no mundo estará conectado à IoT e 250 milhões deles estarão equipados com aplicações de Máquina a Máquina (M2M), robôs e outras tecnologias inteligentes para que possam circular pelas ruas sem a interferência do motorista.

A IoT será o alicerce para a construção de edifícios inteligentes, equipados com sensores para diminuir custos operacionais com o consumo de energia por meio da integração dos sistemas de ventilação, refrigeração, ar-condicionado, elevadores e manutenção de outros equipamentos.

Nas residências, a IoT vai utilizar dispositivos para monitorar portas, janelas, geladeiras, fogão, iluminação e inúmeros objetos do ambiente. Os governos também começam a se apoiar na nova web para criação de cidades conectadas com adoção de tecnologias para leituras com precisão do consumo de energia, água, gás, entre diversos serviços públicos.

A área da saúde também tende a aderir fortemente a IoT para monitorar pacientes por meio de dispositivos vestíveis (Wearable) como smartwatches, ou relógios inteligentes, que conseguem transmitir dados sobre o tratamento de portadores de diabetes e outras doenças que exigem acompanhamento constante.

Segundo analistas de mercado, o setor de varejo, instituições financeiras e diversos segmentos vão utilizar a IoT para gerenciar instalações, máquinas, coletar dados de sensores e prestar novos serviços aos clientes com redução de custos.

São aplicações que vão depender muito da Cloud, que pode apoiar os novos projetos com oferta de IaaS (Infraestrutura como Serviço) SaaS (Software como Serviço), PaaS (Plataforma como Serviço) entre outras ferramentas impulsionar os negócios da IoT.

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